Esse texto é um resumo brilhante e muito claro daquilo que muita gente vem gritando há algum tempo. Eu, inclusive, com vários artigos descrevendo essa ameaça e com um livro lançado exatamente sobre esse tema que denominei apropriadamente de “A Ideologia das Trevas”.
Trata-se basicamente de uma luta pela nossa sobrevivência como cidadãos livres e com direito a sonhar com a Prosperidade e o Bem Estar material; de uma luta pela preservação de nossos valores mais básicos, consolidados arduamente ao longo de séculos de aprendizado e ao custo de muito sangue e de rios de lágrimas, ante o ataque mais formidável, pérfido e devastador promovido de fato por forças do Caos e das Trevas.
Nesse sentido, deixou de ser um conflito entre esquerda x direita, entre comunismo x capitalismo e até mesmo entre “progressistas” x conservadores e os demais disfarces que tentam nos vender, para se configurar naquilo que em sua essência de fato é: uma luta pela sobrevivência de nossa civilização como a concebemos.
E essa luta é travada em todo o mundo ocidental, sempre basicamente utilizando as estratégias descritas no texto e sempre com o mesmo objetivo, também citado no artigo.
Faço apenas a observação que, além dos integrantes do bloco “Comunista” propriamente dito e seus aliados geográficos e circunstanciais, dos Progressistas da Nova Ordem, dos Sociais-Democratas europeus e dos integrantes do Foro de S. Paulo nas Américas do Sul e Central, como parceiros desse ataque coordenado e longamente elaborado, o autor poderia ter mencionado aquele que em meu ponto de vista é o parceiro mais insidioso e letal de todas essas forças do Mal, os “Democratas” norte-americanos, por estarem corroendo, envenenando e minando o principal esteio e sustentáculo de nossa civilização: os Estados Unidos.
(Paulo Monteiro)
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O comunismo é uma ameaça real e imediata às nossas vidas, nossas liberdades e nosso direito à propriedade. Precisamos conhecê-lo para podermos combatê-lo e não apenas ficarmos apagando os incêndios, sempre de forma inadequada, sem nem ao menos entendermos suas reais causas.
Muitos acreditaram que o Comunismo havia acabado com a queda do Muro de Berlin, no final dos anos 80, mas isso foi apenas uma cortina de fumaça. O sistema econômico soviético fracassou (a economia socialista é inviável por natureza) e seu regime ditatorial falido já não serviria mais em tempos modernos. Não tinham como vencer a Guerra Fria, o modelo Stalinista se esgotou, então fizeram da queda uma retirada estratégica. Estava na hora de adotar outros meios, silenciosos, graduais, não violentos, para implantar o comunismo no mundo, dando prosseguimento a grande marcha, agora feita pelas sombras. O mundo viu na queda uma vitória. Ledo engano.
Desde a década de 30, Intelectuais comunistas vem elaborando novos métodos de subversão através da infiltração gradual, pois sabiam que processos revolucionários armados são caros e de resultados muito incertos. Podemos destacar três principais:
1. Antônio Gramsci, ideólogo comunista Italiano, inaugurou o marxismo cultural, propondo a tomada comunista da sociedade através da infiltração dos meios culturais, e não pelo sequestro dos meios de produção. Tomar as escolas e universidades é mais importante que tomar os quartéis; Os socialistas;
2. Fabianos seguiram linha semelhante, onde o processo seria a conquista gradual das instituições do estado, até o ponto de todos viverem sob o socialismo, sem perceber. Vem daí a Social Democracia;
3. Frankfurtianos, judeus comunistas que fugiram da Alemanha nazista para os EUA, que, como Gramsci, desenvolveram as ideias semelhantes de revolução cultural, mas multiplicando a luta de classes em todas as relações humanas, entre homens e mulheres, negros e brancos, pais e filhos, Cis e trans etc, em uma matriz infindável de relações conflituosas, sempre sob a ótica de “opressores e oprimidos”. Questões atuais como “ideologia de gênero”, “Politicamente correto”, “Discurso de ódio”, “Movimentos identitários”, “Movimentos sociais”, opressão da sociedade “Patriarcal”, a terceira onda do “Feminismo”, o ambientalismo militante, o “Veganismo” etc etc etc não caíram do céu por acaso, são as fagulhas da transformação gestadas pelo Marxismo Cultural. Seu objetivo é destruir os fundamentos da sociedade ocidental, a família, a moral judaico-cristã, a história e, consequentemente, toda a propriedade privada, toda a liberdade individual, para então poderem reinar.
As novas ideias se propagaram e foram semeadas por todo o mundo e o novo processo de tomada comunista foi iniciado, de forma distribuída e sem pressa. Precisariam de pelo menos uma geração gestada sobre esses novos preceitos para atingirem a massa crítica necessária para a transformação, cerca de 30 anos.
No Brasil, com a abertura democrática e a nova constituição de 1988, de cunho essencialmente socialista, foram criados o PT e o PSDB, que dominariam o cenário político, fingindo uma falsa dicotomia entre direita e esquerda. Na America Latina, os movimentos de esquerda se uniram para formar o Foro de SP, sob o comando de Lula, Fidel e Chavez, visando criar a Pátria Grande, uma espécie de União Soviética Latina. No mundo, o multilateralismo comercial seria a porta de entrada para o fim das soberanias nacionais. ONU, UE e outros organismos foram igualmente controlados, aparelhados e instrumentalizados, impondo a influência política em sobreposição à econômica. China e Rússia tiveram processos próprios, adaptando seu comunismo aos preceitos do neoliberalismo. Mas não para por aí, os monopólios tecnológicos e as grandes fortunas (já ouviu falar dos Globalistas e de George Soros?) não ficariam de fora. Um exemplo, são as principais redes sociais, monopólios globais, que foram tomadas pelo Progressismo, um termo bonitinho para Socialismo.
A Fraudemia do Partido Comunista Chinês dá um capítulo à parte, os governos socialistas do mundo estão aproveitando a crise para subjugar seus povos, destruindo suas economias e confiscando suas liberdades, sob a desculpa de “salvar vidas”. O template veio pronto, respaldado pelo puxadinho do PCC, a OMS e muita “ciência”! Vejam a Argentina, uma catástrofe mais que anunciada.
Todos os conflitos que estamos presenciando hoje no mundo ocidental, todas as ações de tensão social, tiveram suas origens nessa revisão do Comunismo internacional. O que acontece nos EUA, Brasil, Venezuela, Europa, Argentina, entre outros, é reflexo dessa ação comunista gradual e teve as mesmas origens.
Ora, se não entendermos as origens, as raízes desses conflitos, estaremos condenados a uma luta incessante e exaustiva contra as consequências. Se quisermos apagar esse fogo de fato, precisamos conhecer o inimigo.
*** Texto publicado originalmente na página do autor no Facebook, que tem o nome “O bom reacionário” (que ele diz inspirado em Nelson Rodrigues, um autorrotulado reacionário por reagir àquilo que não presta).
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